domingo, 3 de abril de 2011

Dia cinza. A garoa caindo junto com a temperatura me fazem ficar pensativo; não só pelo clima mas pelas coisas que acontecem. Confesso ter vergonha, um pouco de orgulho masculino em não me abrir para outra pessoa e invés disso relatar em meu papel e caneta. É egoísmo reconhecido pela humanidade se tu te levas em consideração quanto ao outro, ou seja, é egoísmo te ter como exemplo do que é certo ou do que seria o certo a fazer. Mas é mesmo? Culpa subjetiva é o teor deste desabafo. Mero desabafo. Mas pontos importantes precisam ser discutidos como as sensações. Eu, este aqui que vos escreve sempre se pôs no lugar alheio; sempre pisou em ovos com todos que estão ao seu redor e principalmente se importou em fazer diversas reavaliações de conceitos para que tais atitudes resultantes mais não prejudiquem do que beneficiem outrem. Talvez na mesma proporção mesmo. Uma grande proporção. Mas não cobro isso de ninguém. Quando se gosta tudo vem de bom grado e o melhor, institivamente. Quando se gosta, poemas fluem em torpedos, palavras demonstram destreza em declarações por entre conversas e o desejo de agradar talvez sobressaia o de ser agradado. Afinal de contas agradando eu me sinto agradado. Mas é pouco, certo? Não é? Reciprocidade é verbete trava-lÍnguas mas mais fundamental como pedra-base em um relacionamento à dois. Mas quem disse isso? Quem dissertou sobre isso? Onde estão os cientistas que provaram e comprovaram através de teses e experimentos e os fundamentou em livros? Não há referências bibliográficas. Não há certeza. Só se há certeza do gostar quando por vezes como esta te sente entristecido. HuG