"Antes que haja enfermidade, ou que eu me desespere"...
John John, Johnnies, Johnzinho, Jontex, J.J. . 21 anos. Estudante de Direito. Vigoréxico. Narcisista. Disc Jockey. Flagger. Massificação de intelecto atravéz de experiências cotidianas.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
ETIQUETA DE NATAL
CAPÍTULO 3, NAMORADOS.
Chegado o mês em que por onde quer que se ande, topa-se com caixinhas enfeitadas com laçarotes e papeis de motivos ‘fofos’. Mas cuidado, pois se trata de armadilhas. As tais caixinhas de natal estão onde quer que se possa imaginar.
Fico com um pouco de receio, pois falando por mim, sou muito bem atendido e recepcionado onde quer que eu vá, mas convenhamos, dar dinheiro em recompensa ao bom tratamento que se recebe, não é muito convencional, afinal, é obrigação de qualquer empresa tratar à ‘pão de ló’ seus clientes. Então economizemos para o presente da principal figura desta crônica: o namorado!
Existe uma etiqueta a ser observado ao se dar um presente em datas importantes como o aniversário e o natal, visto que são datas muito significativas e através do presente, demostra-se o tamanho do ‘importar’ que se tem.
Não, não sou materialista, sou taurino. E quando se namora outro ser do mesmo signo, fica fácil de saber o que NUNCA SE DEVE FAZER. Risos para o enfatizado.
Como bom taurino, se presa a qualidade e o conforto e geralmente essas coisas estão atreladas à valores de três dígitos para cima. Fato.
Tanto o natal quanto o aniversário são datas unicas no qual o erro perdurará por um ano exato, pelo fato da espera, por serem datas pré-marcadas.
Vamos lá.
Numero um: A apresentação.
Pela embalagem do presente, seja com um laçarote ou um lacinho dado de cadarço, mas que seja feito por você demonstra um carinho inigualável, ganhando-se muitos pontos depois (que influenciarão no resto do ano, não esquecendo isso). Então com relação a praticidade, deixe-a para o amigo, ou para o ‘fantasma’ do amigo secreto.
Numero dois: pelúcia não é presente, é complemento.
A embalagem é importante, nem sempre tamanho. Por isso não vale embruhar um big urso de pelúcia em um papel com laço e dizer que é presente. Isso é presente de quarta-feira, de segunda-feira de qualquer outro dia do ano. Não no natal. Não no aniversário.
Vale quando é complemento, por exemplo: dá-se um anel, um colar de presente e junto o ursão. Perfeito. Joia sempre casa muito bem com pelúcia ou flores ou chocolates ou champagne/espumante.
Numero três: A criatividade
Já se sabe como embrulhar e também o que não dar (pelo menos não do jeito proposto), agora é pensar no presente em si.
Nesse momento, através do objeto, um demonstrará ao outro o quanto se presta atenção. O quanto se lembra, o quanto se importa. Não, isso não é materialismo.
Em minha família é tradição presentear nessas datas com objetos funcionais, ou seja, coisas que no decorrer do ano deixou-se evidente o querer por tais objetos, e como na maioria são objetos de três dígitos de valor, deixa-se para estas duas grandes datas. Aí outro aspecto importantíssimo, você se importou em economizar secretamente para surpreender o outro.
O maior objetivo de se dar um presente é de primeiro surpreender pela ação, onde se deixa claro o grande espaço de tempo em que você passou a se preocupar e a pensar e a se importar com o outro, em vê-lo sorrir com a surpresa, e segundo a funcionalidade do objeto dado.
E por último, o capítulo quatro: não sou padre por isso não recebo dízimo.
Dar um envelope com dinheiro acompanhado da seguinte presunção de que não se teve tempo para comprar algo, mas aqui vai o patrocínio para que melhor administres o presente que tanto queria te dar, é suicídio.
É assinar uma sentença com sangue a respeito do não romantismo.
Tempo é algo que criamos, e por isso nós os administramos da melhor forma que nos convém, por isso, se não houve (na sua cabeça) como comprar ou como embrulhar ou como se dar um pequeno trabalho, para surpreender o outro nesta data esperada, meu amigo, você estará perdido.
Esse tipo de presente só é cabível em família pela tia, ou pelos avós aposentados que coitados, são idosos e não tem como ir a um shopping ou pesquisar na internet ou ligar para a floricultura e encomendar mil rosas. Mesmo porque no Brasil a aposentadoria é uma ofensa ao idoso.
Resolvi escrever isso depois de conversar com dois diferentes amigos meus que me pediram conselhos a respeito. Questionei o porquê de ser eu, então retrucaram dizendo que tenho bom gosto. Risos.
HuG.
domingo, 3 de abril de 2011
domingo, 20 de março de 2011
das minhas manias que me definem erroneamente.
São pelos meus passos tortos que traço meu caminho reto.
Num súbito devaneio ao ler mais uma de minhas prediletas crônicas
Veio-me a mente um choque; um choque de realidade:
Se hoje sou frio, cético e em parte desacreditado,
é porque fora muito machucado, como couro curtido, cheio de calos.
Mas por vez me dei conta de que não posso ceder ao resultado da realidade
Não posso negar a minha equação mor. Não posso ser a resposta.
Eu sou a pergunta; e é isso que me faz um, e não mais um.
Minhas predileções são as mais robustas e amargas e tradicionais e piegas.
Fazê-las em um homem de vinte e poucos anos talvez seja o diferencial.
Sofro pelo o que quero e anseio, pois vejo que obstante está esse meu tal desejo
de ser grande mais que aparento ser.
Não sucumbir fácil ao óbvio e não ceder logo ao outro me torna mártir de mim; é meu martírio.
Ceder é permitir. Permitir é aceitar. Aceitar é abrir espaço para o viver.
Eu quero viver. Eu quero feliz ser.
Tenho-te do lado com medo confesso.
Admito medo porque humano de carne sou. Também.
Mas de repente me peguei em devaneio costumeiro
sorrindo do nada, para o nada;
o qual reconheço tê-lo somente quando estou bem.
E me vi defronte ao papel; novamente.
HuG