Gosto de me sentar perto dos cruzamentos da rua Paulista com as adjacentes para observar as pessoas andando e fotografar o movimento de suas pernas, e talvez isso, tenha treinado inconscientemente meus olhos e minha percepção do mundo ao redor.
Andei prestando atenção severamente na reação das pessoas diante certas situações, e pude de forma esdrúxula fazer uma comparação, mas que deixa bem simplificado o que na verdade é...
Amizade é como um joguinho daqueles do supernitendo, onde há aquela nave e constantemente caem aqueles bónus especiais que fazem com que as suas armas mudem e fiquem mais potentes. Cada um é uma navezinha daquelas, no seu jogo independente, e os amigos, são esses especias que te ajudam a ganhar. Só que a cada segundo é preciso tomar muito cuidado para não perder esses especiais, pois, você pode até não morrer no jogo, mas aquele bónus pode ser tão raro a ponto de não conseguí-lo mais em frente.
A cada dia todo cuidado com os bónus que conquistei.
As vezes deixo sim de jogar, apertando no pause e vou descansar, mesmo porque nem relacionamento amoroso, nem relacionamento de amizade aguentam a incessante e sufocante presença.
Mesmo estando com muitos bónus, e mesmo o jogo estando em uma fase empolgante...
Eu posso dizer que, eu sei me controlar.
Eu sei me conter.
Eu sei preservar, para sempre ter amanhã.
Pena e receio desses que dizem que como não sabem do amanhã, que ele se foda...
Medo nunca, mas mais pena.
HuG
Um comentário:
às vezes te invejo. sabe, eu acho que escrevo bem, mas a tua capacidade de fazer analogias e até de observar certos aspectos da vida que passam despercebidos, é SOBRENATURAL.
te amo. e tô com saudade!
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