terça-feira, 21 de agosto de 2007

Perturbação por infinitivos


Desviando o olha perdido pelo quarto, olhei para o relógio e lembrei-me subitamente de meus compromissos. Resolvi não por os óculos escuros. O caminho até os correios era curto, e naquele momento eu queria que a minha cabeça tivesse uma visão clara de tudo em minha volta para que eu pudesse fazer... ou não.
Depois de me encontrar $17 mais pobre(por uma boa causa), voltei a espremer os olhos ao olhar a claridade da rua iluminada pelo sol das 17h...
Resolvi entrar no supermercado, onde então me encontrei parado, depois de 5 minutos olhando uma enorme prateleira de sabão em pó. Até então não havia me dado conta da enorme gama de opções quando se fala de sabão em pó. Há sabão para limpar muito, para limpar pouco... e até aqueles que de tanta propaganda, ameaçam deixar as roupas em frangalhos, ou até mesmo descolori-las. Enfim, eu não sabia o que queria... não sabia o que fazer.
Shakespeare disse por intermédio de Hamlet, uma frase mágica. Mágica ao ponto de estimular suas inúmeras interpretações, podendo encontrar um significado em cada pessoa para cada situação.
Ser ou não ser, abrange um sentido relativo, onde nesse exato momento a vejo para mim como a essência da dúvida. O fato de agir ou não... de fazer ou não. Como tudo acaba acarretando em reações, a tentativa geral é de tentar imaginar o que vai acontecer como resposta a tua ação.
Pela minha cabeça sempre passou a idéia de que se posso melhorar, ou pelo menos tornar menos difícil, eu faço.
Quer dizer, por qual razão tornar as voltas mais longas?
Para que forçar a minha mediana mentalidade em situações para se encontrar respostas onde, talvez eu que esteja vendando os meus olhos de propósito para não crer ou não ver que aquela é a verdade?
A parte mais difícil eu já fiz, que foi contar a você o que eu sinto.
O que de mal pode acontecer, se até recente momento nem sabias de minha existência...
Se irás me odiar, gostar menos(se é que um dia irá), eu não sei...
Mas para isso, cabe a mim apenas contar a você quem eu sou.

HuG

2 comentários:

anyelle camilotto disse...

ser ou não ser? é preferível ser, claro. de todas as questões existenciais, ser é a melhor resposta. mas é preferível não ser do que apenas ser, sem objetivo, sem entusiasmo, ser às custas do não-ser alheio.
você entende?
claaaaro que sim, você entende tudo. minha pilastra, meu escudo, meu porta-voz, meu conselheiro, meu melhor amigo.. te amo tanto!
a coisa mais difícil você já fez.. agora só fica a espera. e durante ela, pode contar comigo pra passar o tempo x)
sempre, sempre, SEMPRE aqui. (L)

Natália Cibelle. disse...

John,amigo John...saudoso amigo!
Tmb tô com um blog,viu?
Espero que dê uma olhada lá!Gostei mt do q escreveu!
Um grande beijo!

:*