sexta-feira, 14 de março de 2008

Poema à vultuosa árvore inclinada que oscila na brisa do sol de verão(e como queria junto contigo oscilar como um só)

Fracassado eu não fui.
Tu não eras e nunca foi um prêmio a ser conquistado,
Ou um objetivo a ser alcançado.
Mesmo não tendo sido a razão para o teu sorriso,
Tenho no peito a sensação de dever-ser cumprido.
Tentei e fui à busca do teu amor.

Para mim não foi uma derrota não tê-lo enfim em meus braços
Pois parado e em enrustidos sentimentos não fui de acordo.
Disse-te que despiria minha alma e entregaria a ti.
Mesmo com todos os riscos, com prazer faria.
Podem me chamar de tolo ou então masoquista,
Mas a verdade é que não sei mentir para o meu eu.

Mas o que fazer se tuas expressões ainda me acanham,
E ao imaginar o teu possível surreal cheiro, me derrete em gozos mil?
Tenho agora a conscientização,
De tomar talvez a mais difícil decisão.
Se meu riso ou meu ser não podem ocupar o mesmo de outro,
Agora me abro para o horizonte.

E com um singelo sorriso sobre feridas possíveis que carregarei de ti em meu peito,
Prepararei e cuidarei bem mais do meu jardim
.


HuG

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