quinta-feira, 18 de setembro de 2008


Confesso que antes de começar esse post, me perdi nas palavras e nos pensamentos.
Como precisava da a partida, resolvi ser (novamente) o mais sincero possível.
No geral a viagem me foi plena. Conheci pessoas, coisas e gostos diferentes... novos. Mas é fato que por culpa da minha sanidade ganha a força, mantinha meu pé aqui... ou melhor, no chão.
Não minto e confesso que as vezes eu queria sim não ter noção completa da realidade e queria sim me aventurar por mundo afora...
Sem ter na cabeça aquela droga de reavaliação de conceitos semestral que tenho. Sem arrependimentos.
Mas eu não sou assim.
Em um frio de treze singelos graus, caminhava por aquela avenida movimentada de pessoas, carros e prédios. Mãos dadas juntas de pessoas com pessoas me faziam ao mesmo tempo que satisfeito, incompleto.
A fumaça daquele gudang subia em velocidade pelo vento forte e gelado que batia e congelava a ponta do meu nariz. Que vontade eu tive que minha mão fosse aquecida por outra naquele momento; que vontade eu tive que as chaves que estavam em meu bolso fossem da minha casa.
Mas nada pode tirar a satisfação de ter ganhado tantos sorrisos por entre isso e aquilo. E para os poucos que me conhecem, sabem que basta um sorriso para me ganhar.
De volta aos dez graus de diferença...
de volta aos sorrisos amigos, ao aconchego materno e a solidão juvenil.
Por horas conversamos... por horas eu contei.
Por horas eu pensei sozinho... na verdade não sei em que pensei. Só que não estava aqui.
Estava em pensamentos bem longe...
será em sampa, ou será no sul?
não sei; eu não sei.
Ontem retornei ao hábito de conversar de madrugada com amigos...
topei com tal figura...
figura que já me foi inspiradora de vários outros posts passados.
Figura que me fez mentir ontem. Sim, eu menti.
Menti em não dizer sim.
Sim quando estava doendo, quando estava machucando e sufocando.
Não quando não me importava, quando dizia que estava bem.
Mas sabemos muito bem que, a felicidade alheia para e somente para aquelas pessoas boas, me faz feliz, independentemente.

Então o que me custa adiantar a minha boa acção de natal?


HuG

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