sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Soneto da madrugada inquieta

A folha em branco agora me causa medo e aflição.
Me deixa desconcertado por não saber bem como me expressar.
Mas que exéquias são essas d’eu não saber o que eu sinto?
Mas é fato, que como no soneto de Camões, meu sorrir ao final tem um som/gosto de chorar.

Sempre me fui claro em relação ao ponto de vista sobre uma nossa relação.
Se a tivéssemos, bastaria teu sorriso para que a minha felicidade desencadeasse também.
E mesmo a distancia se fazendo presente então,
Sinto essa necessidade de te deixar bem.

Sei que eu mesmo com todo meu carinho não posso te satisfazer por completo
Sei disso porque já pude te sentir assim de longe,
E se cabe a eu decidir o que fazer

Opto sem nenhum resguardo pela tua felicidade.
Afinal descobri agora
Que mais que verdadeiramente vivo um contentamento descontente.



HuG

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