quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Meu humôr monossílabo

-Qual o segredo da felicidade?
(Dramim p curar insônia, Lexotan pra ficar calmo e Prozac pra sorrir)
-Será preciso ficar só pra se viver??
(mesmo sem nenhum compromisso, o fato de envolvimento em relacionamentos com pessoas, te faz não querer errar, não querer decepcionar, o que acaba virando uma responsabilidade, logo uma cobrança, e caso algo dê errado, culpa.)
-Qual o sentido da realidade?
(tentar mostrar que você não é capaz, até provar o contrário. Talvez)
Pra minha pessoa, até amizades, digo novas amizades são complexas demais. Eu me cobro demais, e no fundo exijo de mim que tudo seja perfeito.
Já se encontraram no seguinte dilema?
"sem nenhum compromisso(pra não ficar repetindo solteiro, solteiro... aff, isso não é status, é carma) a mercê de amizades. Conheces uma pessoa muito legal. Enfim, a amizade torna-se intensa nas 4 ou 5 primeiras conversas. Então depois te ter dito ou brincado com algo, talvez sério, talvez não, te sentes culpado por tê-la magoado. preferes o inferno a essa sensação''.
O que quero falar é sobre a fragilidade que se encontra... ta, que eu me encontro.
Um ano de minha vida passei sem muitas emoções, digo, sem muitos amores. Ta, acho que pronto pra outra, já usei o meu passado como um trampolim para o futuro devidamente(créditos à anika) mas eu estou com os sentimentos a flor da pele. Posso me alegrar com um papel de bala, ou me desesperar por perder a amizade de alguém.
Claro, em relação a amizade que 'acabo de decepcionar', penso que não devemos ainda ter essas conversas filosóficas, primeiro pela distância. Pra mim, falando isso olhos nos olhos, e também penso que esteja cedo. Mal sei seu nome.
Digamos que as circunstâncias desse início de amizade foram pioneiras comigo.
Talvez por isso ainda não me acostumei com a história.
Minha melhor amiga me aconselhou sobre essa amizade.
Ela está certa.
Mas será que também estará certo que eu permaneça na situação desses um ano e sei lá quantos meses?
Que eu compre o livro "Como Esperar a Tampa da Sua Panela de Pressão com Paciência" pra me conformar nas horas vagas?
A realidade é dura, a encaro todos os dias pela manhã no café, no almoço e agora quando chegar da faculdade.
Sonho mesmo, só os que tenho sob efeito de dramim.
Esperança só aquela novela mexicana.
Amor... isso eu penso sequer ter recebido/existido.
Por isso decidi não esperar, não decepcionar.
Se sonhos não podem ser realizados, adota-se o 'faz de conta'.
Ou vai me dizer que as vezes não é bom acreditar.
Só por um instante.
Só por aquelas horas.
Só até a pessoa ir embora, ir embora para a sua vida real(porque você torna-se algo paralelo)
e então os beijos dão lugar a cigarros e a olhares infinitos.


HuG

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