Já percebi que esse será um mês em que mais me encontrarei aqui. Dia tedioso praticamente me obrigou a vir despejar aqui o que me importunava no meu ócio silêncioso e sonolento.
Cabeça cheia desde o último fim de semana.
O que me preocupa? A diversidade de versões que possa existir. Versões de caráter, versões de história e até de humôr.
E então a minha tal ficha caiu, onde descobri/percebi o quanto estava sendo enganado. Agora só me falta descobrir a finalidade, se era para divertimento próprio, se era para me testar ou para me conhecer melhor. Exitem tantas formas de se amar que essa não me surpreenderia.
Surpresa...
há tempos que não fico surpreso.
A última vez foi quando um sorriso me arrancou um outro; mas já nem sei se nisso devo acreditar.
Penso que já nem tenha a liberdade de reclamar, pois como ainda não pago impostos, seja somente um mero aspirante a adulto mimado.
Que seja.
Então me peguei com um cansaço que, cansava-me. Que cansou-me de tanto sentir-me cansado que foi causado por sei lá o que.
Já que eu não faço nada.
Já sinto saudades de quem mal me nota.
Já sinto saudades de quem mal me quer.
Esse sou eu, fazer o que?
Então vejo que a sulução seria cuidar de mim. Cuidar do meu eu para que primeiramente eu não enlouqueça nesse cabo-de-guerra gigante que é a vida.
Opções desleais.
Desnecessárias, diria.
Penso que vá começar a empurrar as coisas com a barriga. Não adianta se esforçar; reconhecimento próprio é um saco. Fora que as vezes é duvidoso.
Vou empurrar o tempo com a barriga para que passe logo, para que chegue o dia em que eu possa finalmente ser eu. Em que possa finalmente sorrir de verdade. O dia em que eu não esteja aqui.
HuG
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