A bebida diurético o fizera sentir vontade de ir ao banheiro. Olhou para frente e viu dois bonequinhos, um rosa e um azul(ambos com chifres, vale ressaltar) que lhe indicavam o caminho. Olhar aquela pista cheia de cima não o motivava nenhum pouco, visto que se não fosse a dor na bexiga, deixaria para depois. Com a garrafa pela metade na mão, seguiu em direção as escadas. Estava tonto, mas tivera a certeza de que uma música já havia passado e ele somente estava no meio da pista. Era difícil passar, e não era o único a enfrentar o sufoco de uma bexiga apertada. Um homem barrigudo, daqueles que exibe as esposas, namoradas, putas seja lá o que sejam, se emputeceu(puta, emputeceu... enfim!) e empurrara um rapaz que segurava um drink. Para a sorte desastrada de Algustus, aquela bebida escorria por suas costas quentes. Estava gelada, mas para as costas dele, pareciam punhais a rasgarem-na. Se contorcera e fizera uma cara de dor.
-Pardon! Je suis vraiment désolé. Desculpe-me!
O pobre rapaz parecia ter assumido a culpa dele por estar com aquele drink e do barrigudo por ter nascido ignorante. Franziu a testa e olhara Algustus como se assumisse a culpa de todos naquela boate seja lá por quais motivos. Algustus deixara pra lá. Não por estar bêbado, mas sabia que aquilo fazia parte. Poderia ter a expressão fechada, mas Algustus era todo pacífico.
-Tá tudo bem. Relaxa.
Aquela agonia gelada só almentava a sua vontade de urinar. Chegara a lagrimar quando terminou. O alívio quase lhe fizera suspirar, mas Algustus o deteve. A mancha molhada já não ardia mais. Já estava um pouco suado, então não faria tanta diferença agora.
De frente para o espelho e enxugando as mãos, Algustus não pode deixar de reparar no forte sotaque do loiro que insistia em se desculpar pela bebida.
-Você veio aqui só para se desculpar?
-Sim.
-Se merecias um castigo, já o tiveras enfrentando essa multidão de gente.
Riram. Estendeu a mão e se apresentara como Louis.
Perguntara mais duas vezes se estaria mesmo bem antes de Algustus voltar para o camarote. Olhou para trás e levantara o polegar em resposta a aquele olhar preocupado. E lá se afastava a mancha nas costas de Algustus, se perdendo pela multidão.
Abriu mais uma cerveja se lembrando do episódio recente. E arriscara uma gargalhada solítária ao ver que havia um banheiro vip há menos de três metros de sua mesa.
Já eram três e vinte e dois e a pista agora começava, vagarosamente a esvaziar. Seu balde já era quase todo água. As garrafas vazias formavam uma fileira na mesa.
-Mais uma e eu vou embora.
Algustus se referia a música. Logo se deu conta que a batida trazia consigo "One more time" do Daft Punk, banda que ele tanto gostava. Fechou os olhos e, participou da dublagem coletiva.
A noite não poderia ter sido melhor, ou se sim, o álcool o impedia de ter imaginado como.
Terminada, como prometido, Algustus ruma em direção a escada. Um pouco difícil de ir até a saída, não por estar lotada, mas é que caminhar cruzando as pernas, torna-se uma tarefa para experiêntes.
A noite resfriara a brisa mesmo sendo início de verão.
Pegou o celular, e coçando a cabeça, tentava encontrar o número do motorista na agenda
-Posso ajudar-te?
Uma voz grave ditou isso por cima do seu ombro. Disfarçando o arrepio, virou-se rapidamente e vira que era Louis.
-E ai guri? Tudo bem?
-Tudo. E com você?
-Ainda.
O sorriso de Louis o lembrara do episódio, e a então tontura fizera rir do que havia acontecido, contagiando Louis.
Louis reclamara de cansaço, então Algustus o convidou para sentar-se ao seu lado em um canteiro do outro lado da rua. Enquanto na batalha para encontrar o numero do taxista, a conversa se desenrolava facilmente. Quando não era Louis, Algustus mesmo puxava assunto, e ambos não reparavam no tempo que passava.
-Perdoe-me, mas creio estar te segurando aqui... Não se sinta preso, podes ir quando quiseres.
-Não cara, imagina. Tô tentando achar o número do motorista, mas tá difícil.
Algustus ao ter puxado o jeans para sentar, não reparou no que o seu bolso havia cuspido. A penas uma ponta de um papel que fora visto por Louis.
- Não seria isso aqui?
-Nossa, que pateta que eu sou. E tava procurando há um tempão na agenda!
-Pateta, não!
-Desculpa perguntar, mas de onde és?
-O sotaque entrega-me?
-Também, mas o que mais chamou a atenção é que falas muito certinho...
-Paris. Participo de um intercâmbio escolar. Em meu colégio, os alunos que falam alguma língua fluentemente, tem o direito de visitar o país de origem.
-Ah, legal. Então tenho até o fim do intercâmbio para te ensinar a falar errado como eu.
Algustus não fazia a mínima idéia de onde saíra tanta espontaneidade. Poderia até ser pelo álcool, mas que o estava ajudando bastante estava, pois além de prolongar a conversa, provocava sorrisos a toa em Louis, que se não fosse pela noite, Algustus teria a certeza de que tratava de um reflexo do sol.
A chegada do motorista trazia junto a lembrança do seu nome, e também o término da conversa que passava de uma hora. Louis guardava o seu número, e um longo abraço (Louis também havia bebido) encerrava a despedida.
Entrara no carro. Louis acendera um cigarro. Agora Louis, a fumaça de seu Marlboro e a boate ficavam para trás.
Algustus não pensava em nada, somente sentia a gostosa brisa gelada em seu ser.
Estava do jeito que imaginara. Do jeito que queria.
-Era um amigo seu?
-Hã? Ah! Sim. Sei lá... Ele derramou bebida em mim e tava se desculpando.
Carlos olhara Algustus por uns segundos a mais pelo morcego do carro. Viu que passava a mão na cabeça tentando enxergar as oras... Sua tentativa foi em vão então resolveu encostar a cabeça que agora estava toda descabelada.
Sorriu e voltou a sua atenção a rua.
Carlos esperou dentro do carro Algustus entrar.
Passara pela porta. Ligara o alarme. Checou as fechaduras e subira as escadas.
Ao cochilar, babuciou o nome de Louis por 3 vezes.
As roupas ficaram aos pés da cama, onde Algustus dormia um sono merecido.
John John, Johnnies, Johnzinho, Jontex, J.J. . 21 anos. Estudante de Direito. Vigoréxico. Narcisista. Disc Jockey. Flagger. Massificação de intelecto atravéz de experiências cotidianas.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
II
Terminado as sei lá quantas voltas, visto que estava tão distante que até esquecera de contas as voltas, mas sabia que eram bastantes pois o deixara cansado, sentou a beira da piscina e, balançando os pés n'água não podia esconder a sua ansiedade em sair. Dava-lhe uma sensação de liberdade. Sentia-se como um completo homem por sentir que cumprira as suas obrigações semanais e, ao fim de semana, poder sair para dançar, ou só esquecer, ou só não pensar em nada. Orgulhava-lhe os colhões. Entrara no vestiário. Estava vazio. Ao passar pela frente de um grande espelho que cobria metade de uma parede, olhou bem para a sua imagem. Olhara bem o desenho de seu tórax bem definido, dos braços e ombros torneados que entravam em contraste com sua barriga. Viraria e veria suas costas musculosas. Parece estranho, mas Algustus ainda não havia se olhado daquele jeito. Tinha um corpo perfeito. Olhou bem o formato de seu maxilar, o seu pomo de Adão que parecia querer rasgar a pele de seu pescoço.
Admirou-se até tomar conta de que estava ali há um bom tempo. Trocou-se e foi caminhando para casa.
Algustus era um belo calcaziano, com músculos perfeitamente em harmonia compondo seus um metro e oitenta e dois de altura. Animou-se tendo percebido o quanto havia ganho corpo devido aos sete anos de natação. Isso alimentava ainda mais a suam vontade de sair.
Ainda a caminho, passara por um bar chamado "Budapeste". A decoração chamou a sua atenção.
Era tudo característico do lugar. Algustus dissera que iria a este lugar, mas não hoje, hoje ele queria dançar, ouvir música alta.
-Ainda virei aqui, com a companhia certa!
Tirando o resto do cloro do corpo com a cabeça em baixo da ducha quente, via que a sua cabeça estava a mil. Pensava em tudo ao mesmo tempo, e no fim parecia que não havia pensando em nada durante os dez minutos que, pareceram ter ido pelo ralo junto com os litros e litros d'agua.
Eram vinte três horas e doze minutos quando ainda enrrolado na toalha, Algustus abrira o closed para escolher a roupa para sair. Eram tantas, e em sua maioria novas, pois não tinha costume de sair. Essa seria a sua 1° noite sozinho. Então decidiu não exagerar. Puxou uma skinny preta com uma lavagem cinza, calçou um Herchcovitch marron baixo, um cinto prateado com uma fina listra em neon verde. Puxou uma blusa preta, porém quando levantou para vesti-la, sem querer olhou-se ao espelho e viu o seu corpo... trocou a blusa por uma t-shirt cinza com estampas não tanto chamativas, visto que por ser justa, o seu corpo faria o resto. Armani Black Code(uma borrifada em si, outras duas no ar). Algustus ligou para um motorista, que chegou depois de cinco minutos.
Com a carteira no bolso, sentia-se armado. Não pelo fato do dinheiro, mas é que sua empolgação e sua disposição exalavam e se misturavam com o perfume, o deixando excitado e excitante.
Entrou pela porta de trás.
-Para onde, senhor?
Algustus não fazia idéia. Andava muito pela cidade mas de dia. Então resolveu perguntar ao motorista, se ele podia lhe indicar um lugar, a melhor casa noturna da cidade. Ao mesmo tempo teve receio, pois nem sempre a opinião de um taxista é uma boa.
-Senhor, há a Hell. Sempre lota.
Hell... o nome lhe chamara atenção.
-Siga.
-Pra lá mesmo?
-Sim, por favor.
Inferno! Um bom capítulo para as suas futuras memórias. Algustus riu.
-Perdão, senhor?
-Nada não.
Algustus pagara a corrida e junto com o troco, o telefone do taxista pedido por ele que agora se apresenta como Carlos. Disse que ligaria quando precisasse.
Mesmo com dezesseis anos, seu tamanhão não o entregava, e como um flash, antes de se aproximar do segurança da boate, lembrara de uma das conversas com Fábio e Diogo. "Porra Algustus, pra ti fica mais fácil, é só fechar a cara, e olhar seja lá o tamanho do porra por cima desse teu narizinho ai..." Algustus tinha o nariz delicado e afilado.
Um vestígio de sorriso no canto da boca surgira, depois de ter passado pelo segurança sem nenhuma preocupação. Olhou a tabela de preços e pediu um ingresso na parte vip. Como não conhecia nem a casa e possivelmente ninguém lá dentro, resolveu ficar em um lugar com poucas pessoas, como se quisesse começar devagar. Pagou com o cartão setenta reais por uma pulseira em azul neon. Pensara:
-Se isso não valer a pena, será um roubo.
Já se podia sentir o lugar. Lasers verdes e azuis desenhavam sob a glicerina em vapor. Havia uma grande pista, onde várias, muitas pessoas dançavam. Algustus por um momento ficara impressionado, visto que todos dançavam ou de olhos fechados, ou de braços erguidos, como se quisessem se renovar, ou cantando, porém acabava parecendo uma dublagem, visto que a música estava em um volume alto. Porém, todos sorriam.
O bar era circular, todo em pastilhas de mármore Carrara em um degradê em preto, vermelho e laranja.
-Uma skol beats!
Algustus já havia bebido, com Fábio e Diogo. Daquelas que experimentou, essa o agradou mais. Dizia que o gosto era mais apurado. Mais forte. Seu primeiro porre foi em seu quarto, na presença dos dois amigos ouvindo Daft Punk.
A luz negra fazia a parte branca de seus olhos castanhos brilharem, junto com a pulseira que logo o entregara, e também a faixa neon em seu cinto, visto que além da blusa ser justa, era também curta.
A parte vip era toda fracionada e ficava há uns dois metros do chão da pista principal. De repente vira na cabeça o porque de na recepção terem lhe perguntado o seu nome. Será que iriam rastreá-lo para ver a sua idade? Até que tudo foi esclarecido, quando se deparou com um camarote fechado com uma pequena correntinha, cuja tinha uma mesa da cor de sua pulseira, e sobre, um cartão de visitas com o seu nome escrito em vermelho.
-Ééé, o atendimento aqui é bom!
A batida frenética o fazia tranquilo. Acreditava que para qualquer pessoa, conseguir com êxito o que planejava, explicaria essa sensação gostosa.
Dera mais um gole quando prestara atenção e vira um balde com cinco garrafas da mesma bebida que estava tomando e junto um cartão que foi deixado em sua mesa. Não via ninguém, apenas a correntinha balançando. Algustus riu quando terminou de ler o cartão que dizia "Com os cumprimentos da casa. The Devil".
Ao mesmo tempo tocava "One night in Bangkok". Algustus conhecia a música, e então permitíra o som bate-estacas o levar.
Admirou-se até tomar conta de que estava ali há um bom tempo. Trocou-se e foi caminhando para casa.
Algustus era um belo calcaziano, com músculos perfeitamente em harmonia compondo seus um metro e oitenta e dois de altura. Animou-se tendo percebido o quanto havia ganho corpo devido aos sete anos de natação. Isso alimentava ainda mais a suam vontade de sair.
Ainda a caminho, passara por um bar chamado "Budapeste". A decoração chamou a sua atenção.
Era tudo característico do lugar. Algustus dissera que iria a este lugar, mas não hoje, hoje ele queria dançar, ouvir música alta.
-Ainda virei aqui, com a companhia certa!
Tirando o resto do cloro do corpo com a cabeça em baixo da ducha quente, via que a sua cabeça estava a mil. Pensava em tudo ao mesmo tempo, e no fim parecia que não havia pensando em nada durante os dez minutos que, pareceram ter ido pelo ralo junto com os litros e litros d'agua.
Eram vinte três horas e doze minutos quando ainda enrrolado na toalha, Algustus abrira o closed para escolher a roupa para sair. Eram tantas, e em sua maioria novas, pois não tinha costume de sair. Essa seria a sua 1° noite sozinho. Então decidiu não exagerar. Puxou uma skinny preta com uma lavagem cinza, calçou um Herchcovitch marron baixo, um cinto prateado com uma fina listra em neon verde. Puxou uma blusa preta, porém quando levantou para vesti-la, sem querer olhou-se ao espelho e viu o seu corpo... trocou a blusa por uma t-shirt cinza com estampas não tanto chamativas, visto que por ser justa, o seu corpo faria o resto. Armani Black Code(uma borrifada em si, outras duas no ar). Algustus ligou para um motorista, que chegou depois de cinco minutos.
Com a carteira no bolso, sentia-se armado. Não pelo fato do dinheiro, mas é que sua empolgação e sua disposição exalavam e se misturavam com o perfume, o deixando excitado e excitante.
Entrou pela porta de trás.
-Para onde, senhor?
Algustus não fazia idéia. Andava muito pela cidade mas de dia. Então resolveu perguntar ao motorista, se ele podia lhe indicar um lugar, a melhor casa noturna da cidade. Ao mesmo tempo teve receio, pois nem sempre a opinião de um taxista é uma boa.
-Senhor, há a Hell. Sempre lota.
Hell... o nome lhe chamara atenção.
-Siga.
-Pra lá mesmo?
-Sim, por favor.
Inferno! Um bom capítulo para as suas futuras memórias. Algustus riu.
-Perdão, senhor?
-Nada não.
Algustus pagara a corrida e junto com o troco, o telefone do taxista pedido por ele que agora se apresenta como Carlos. Disse que ligaria quando precisasse.
Mesmo com dezesseis anos, seu tamanhão não o entregava, e como um flash, antes de se aproximar do segurança da boate, lembrara de uma das conversas com Fábio e Diogo. "Porra Algustus, pra ti fica mais fácil, é só fechar a cara, e olhar seja lá o tamanho do porra por cima desse teu narizinho ai..." Algustus tinha o nariz delicado e afilado.
Um vestígio de sorriso no canto da boca surgira, depois de ter passado pelo segurança sem nenhuma preocupação. Olhou a tabela de preços e pediu um ingresso na parte vip. Como não conhecia nem a casa e possivelmente ninguém lá dentro, resolveu ficar em um lugar com poucas pessoas, como se quisesse começar devagar. Pagou com o cartão setenta reais por uma pulseira em azul neon. Pensara:
-Se isso não valer a pena, será um roubo.
Já se podia sentir o lugar. Lasers verdes e azuis desenhavam sob a glicerina em vapor. Havia uma grande pista, onde várias, muitas pessoas dançavam. Algustus por um momento ficara impressionado, visto que todos dançavam ou de olhos fechados, ou de braços erguidos, como se quisessem se renovar, ou cantando, porém acabava parecendo uma dublagem, visto que a música estava em um volume alto. Porém, todos sorriam.
O bar era circular, todo em pastilhas de mármore Carrara em um degradê em preto, vermelho e laranja.
-Uma skol beats!
Algustus já havia bebido, com Fábio e Diogo. Daquelas que experimentou, essa o agradou mais. Dizia que o gosto era mais apurado. Mais forte. Seu primeiro porre foi em seu quarto, na presença dos dois amigos ouvindo Daft Punk.
A luz negra fazia a parte branca de seus olhos castanhos brilharem, junto com a pulseira que logo o entregara, e também a faixa neon em seu cinto, visto que além da blusa ser justa, era também curta.
A parte vip era toda fracionada e ficava há uns dois metros do chão da pista principal. De repente vira na cabeça o porque de na recepção terem lhe perguntado o seu nome. Será que iriam rastreá-lo para ver a sua idade? Até que tudo foi esclarecido, quando se deparou com um camarote fechado com uma pequena correntinha, cuja tinha uma mesa da cor de sua pulseira, e sobre, um cartão de visitas com o seu nome escrito em vermelho.
-Ééé, o atendimento aqui é bom!
A batida frenética o fazia tranquilo. Acreditava que para qualquer pessoa, conseguir com êxito o que planejava, explicaria essa sensação gostosa.
Dera mais um gole quando prestara atenção e vira um balde com cinco garrafas da mesma bebida que estava tomando e junto um cartão que foi deixado em sua mesa. Não via ninguém, apenas a correntinha balançando. Algustus riu quando terminou de ler o cartão que dizia "Com os cumprimentos da casa. The Devil".
Ao mesmo tempo tocava "One night in Bangkok". Algustus conhecia a música, e então permitíra o som bate-estacas o levar.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
I
Era calado, na sua; mas sentava-se no meio da sala. Nem muito atrás, nem muito na frente. No meio.Não era de tirar notas máximas, fato que deixava Cassandra pocessa, mas ele nem ligava, já tinha na cabeça a idéia de que aquilo no final serviria somente para ele, e ninguém mais. E para ele, era o bastante. Fábio e Diogo o conheciam há uns 4 anos. Costumavam jogar vídeo-game juntos, nas tardes em que Algustus não tinha treino(quando era mais novo, ele treinava pela tarde). Só nesse ano, talvez pelo fato de terem ingressado outros alunos no colégio, (ou por destino, para quem compartilha dessa idéia; respeito) Algustus ficou separado dos dois.
Diogo estava namorando, e Fábio arranjara outros amigos que compartilhavam dos mesmos gostos. Isso fez com que seus diálogos se resumissem a apenas os 30 minutos do intervalo das aulas. Algustos não demonstrava, talvez por saber (experiência própria) que na mesma facilidade que as coisas vêm, vão também, mas sentia falta dos dois. E ele via que Fábio e Diogo também sentiam isso. Percebia, quando via que por todos os dias, a campainha do término do intervalo atrapalhava, sempre, a conversa dos três. Percebia quando via que nenhum deles, nem mesmo ele, sabia como se despedir. Via isso nas cabeças baixas. Percebia o último por sua cabeça também estar baixa.
Ele poderia achar aquele fim de semestre monótono como todos os outros. Não imaginava de onde aquele cheiro cítrico, trazido pelo vento poderia vir. Só que era agradável.
Chegava as ferias, e junto o verão. Os alunos que haviam passado, foram dispensados mais cedo. Algustus fora direto para casa, a pedido de Cassandra através de uma ligação. Avisava-o de que teria de ir para a Suíça a trabalho, e que ficaria o mês todo fora. Algustus não se abalou, e Cassandra menos ainda. Ela conhecia o ego( ela conhecia por ego, mas chamo de mentalidade) dele, e sabia que não seriam influências que abalariam as responsabilidades dele. Tinha certeza de que tudo estaria no mesmo lugar quando retornasse.
Porém, vendo a sua reação, quer dizer, a sua não-reação pois após ela ter-lhe informado, ele sentara no sofá e perguntara se era tudo, ela lhe perguntou se ele faria questão de uma secretária para tomar conta das tarefas domésticas... Algustus a interrompeu e, por poucos segundos a deixou com um nó na garganta a fazendo ouvir que desde os 10 anos de idade ele sabia muito bem lavar seus próprios fundilhos, visto que Cassandra não adimitia que pessoas estranhas frequêntassem sua casa, não se importando com nada, a não ser ao seu próprio umbigo.
-Não se preocupe comigo.
Talvez Cassandra o visse como um fiel escudeiro, e não como um filho. Estudando em colégios particulares, tendo uma educação aprimorada por mestres e doutores. Tudo para dar continuidade no que ela havia começado. Como se ela ainda quisesse viver depois de morta. Ele pelo menos pensava assim.
Sentira que aquele nó não seria difícil de ser engolido, mas que incomodaria sua mãe, resolveu subir as escadas. Jogou a mochila no chão e tirava a blusa enquanto ouvia Cassandra tirar o carro da garagem. Ele a olhou afastando-se. Sem despedidas.
Por uns minutos ficou na janela de olhos fechados, sentindo um cheiro de laranjas trazido pelo vento. Até que os abriu, pelo barulho provocado pelo enorme caminhão de mudanças que estacionara do outro lado da rua. No mesmo condomínio de Algustus.
Cansara de ver tal cena, tirou as calças e deitou-se na cama.
Dormiu um sono diferente. Tivera sonhos excitantes. Sonhara com beijos, mordidas, mãos a deslizarem e costas por onde as suas deslizavam. Abrira os olhos vagarosamente, até ter terminado de dormitar. Viu que tudo estava escuro. Passou a mão pelo seu rosto, e viu que havia suado. Descendo-a pelo tórax e barriga, gotículas de suor se uniam e juntas ecorriam pelas costelas encharcando o colchão. Sentira também que estava excitado. Mordia os lábios pensando no sonho que tivera. Passara então as mãos pela barriga até o seu pênis ereto por baixo da cueca boxer. A sensação era diferente. Gostosa demais para terminar em uma simples e solitária ejaculação. Sexo solitário. Queria sentir um pouco mais o seu corpo que agora estava todo sensível ao simples passar de suas mãos.
Até que por um cair de consciência chato, lembrou de que era noite de uma sexta-feira:
-Puta merda, tô atrasado pra porra do treino.
Resolveu não tomar banho. Aproveitara o corpo quente para ir correndo.
Tirou a roupa e pôs o sungão, a touca e os óculos...
O primeiro mergulho provocara muitas bolhas, como se seu corpo estivesse realmente encadescente.
Ainda na piscina, pensava muito no sonho. Não se lembrava das formas, mas sim da sensação.
A pele era macia, e o cheiro, lembrava laranjas.
-LARANJAS, como hoje, o cheiro que eu senti.
Ele estava tão longe que havia esquecido que estava n'água. Logo se engasgou pois a última idéia não foi pensada, e sim dita.
-Quer saber, vou sair hoje!
Disse assim que se recuperara do susto, e viu que essa seria uma solução para a sua cabeça tão cheia.
Diogo estava namorando, e Fábio arranjara outros amigos que compartilhavam dos mesmos gostos. Isso fez com que seus diálogos se resumissem a apenas os 30 minutos do intervalo das aulas. Algustos não demonstrava, talvez por saber (experiência própria) que na mesma facilidade que as coisas vêm, vão também, mas sentia falta dos dois. E ele via que Fábio e Diogo também sentiam isso. Percebia, quando via que por todos os dias, a campainha do término do intervalo atrapalhava, sempre, a conversa dos três. Percebia quando via que nenhum deles, nem mesmo ele, sabia como se despedir. Via isso nas cabeças baixas. Percebia o último por sua cabeça também estar baixa.
Ele poderia achar aquele fim de semestre monótono como todos os outros. Não imaginava de onde aquele cheiro cítrico, trazido pelo vento poderia vir. Só que era agradável.
Chegava as ferias, e junto o verão. Os alunos que haviam passado, foram dispensados mais cedo. Algustus fora direto para casa, a pedido de Cassandra através de uma ligação. Avisava-o de que teria de ir para a Suíça a trabalho, e que ficaria o mês todo fora. Algustus não se abalou, e Cassandra menos ainda. Ela conhecia o ego( ela conhecia por ego, mas chamo de mentalidade) dele, e sabia que não seriam influências que abalariam as responsabilidades dele. Tinha certeza de que tudo estaria no mesmo lugar quando retornasse.
Porém, vendo a sua reação, quer dizer, a sua não-reação pois após ela ter-lhe informado, ele sentara no sofá e perguntara se era tudo, ela lhe perguntou se ele faria questão de uma secretária para tomar conta das tarefas domésticas... Algustus a interrompeu e, por poucos segundos a deixou com um nó na garganta a fazendo ouvir que desde os 10 anos de idade ele sabia muito bem lavar seus próprios fundilhos, visto que Cassandra não adimitia que pessoas estranhas frequêntassem sua casa, não se importando com nada, a não ser ao seu próprio umbigo.
-Não se preocupe comigo.
Talvez Cassandra o visse como um fiel escudeiro, e não como um filho. Estudando em colégios particulares, tendo uma educação aprimorada por mestres e doutores. Tudo para dar continuidade no que ela havia começado. Como se ela ainda quisesse viver depois de morta. Ele pelo menos pensava assim.
Sentira que aquele nó não seria difícil de ser engolido, mas que incomodaria sua mãe, resolveu subir as escadas. Jogou a mochila no chão e tirava a blusa enquanto ouvia Cassandra tirar o carro da garagem. Ele a olhou afastando-se. Sem despedidas.
Por uns minutos ficou na janela de olhos fechados, sentindo um cheiro de laranjas trazido pelo vento. Até que os abriu, pelo barulho provocado pelo enorme caminhão de mudanças que estacionara do outro lado da rua. No mesmo condomínio de Algustus.
Cansara de ver tal cena, tirou as calças e deitou-se na cama.
Dormiu um sono diferente. Tivera sonhos excitantes. Sonhara com beijos, mordidas, mãos a deslizarem e costas por onde as suas deslizavam. Abrira os olhos vagarosamente, até ter terminado de dormitar. Viu que tudo estava escuro. Passou a mão pelo seu rosto, e viu que havia suado. Descendo-a pelo tórax e barriga, gotículas de suor se uniam e juntas ecorriam pelas costelas encharcando o colchão. Sentira também que estava excitado. Mordia os lábios pensando no sonho que tivera. Passara então as mãos pela barriga até o seu pênis ereto por baixo da cueca boxer. A sensação era diferente. Gostosa demais para terminar em uma simples e solitária ejaculação. Sexo solitário. Queria sentir um pouco mais o seu corpo que agora estava todo sensível ao simples passar de suas mãos.
Até que por um cair de consciência chato, lembrou de que era noite de uma sexta-feira:
-Puta merda, tô atrasado pra porra do treino.
Resolveu não tomar banho. Aproveitara o corpo quente para ir correndo.
Tirou a roupa e pôs o sungão, a touca e os óculos...
O primeiro mergulho provocara muitas bolhas, como se seu corpo estivesse realmente encadescente.
Ainda na piscina, pensava muito no sonho. Não se lembrava das formas, mas sim da sensação.
A pele era macia, e o cheiro, lembrava laranjas.
-LARANJAS, como hoje, o cheiro que eu senti.
Ele estava tão longe que havia esquecido que estava n'água. Logo se engasgou pois a última idéia não foi pensada, e sim dita.
-Quer saber, vou sair hoje!
Disse assim que se recuperara do susto, e viu que essa seria uma solução para a sua cabeça tão cheia.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Introdução
Solidão era uma palavra que ele dizia não fazer parte do seu vocabulário.
Talvez coragem fosse o que lhe faltasse para adimitir que a sua sombra era a única que, no final de todos esses anos, perceverava.
Além de filho único, seus pais eram separados desde os primeiros anos de seu nascimento, e, digamos que a relação existêncial com a sua mãe fugia completamente do convencional amor, se resumindo em um afeto.
Uma preocupação que ela tinha de ter.
Poderia dizer que o fato que não a fizera largar a criança em um orfanato, foi o seu ego perfecconista, que o via como mais uns de seus problemas a serem resolvidos. Tinha conta de que esse seria um problema para o resto da vida, diferente de seus casos defensoriais no tribunal; e isso alimentava o seu vício cada vez mais.
Então prefiro resumir em afeto.
Augustus passara pela adolescência. Diga-se de passagem muito adulto para pouca idade. Aprendera a cozinhar aos 10 anos de idade, cansado de ter de engolir literalmente( sem degustar) comida congelada todos os dias.. Aprendera a andar pela cidade aos 8 anos. Sozinho. Tinha todos os motivos para se rebelar e por a culpa no tal lar corrompido.
Cabelos curtos, pele limpa e um belo sorriso que o mantinha oculto por maior parte do tempo.
Só abria mão dessa timidez em dois momentos. Quando nas noites pares da semana, passava 3 horas na piscina de um clube particular praticando; ou então quando ele punha os pés na rua e se atrevia a conhecer a cidade a pés... Não havia ninguém a espera-lo. Sentar a mesma sombra de um ipê-amarelo e sentir a então respiração ofegante agora cessar, lhe fazia fechar os olhos e mostrar um sorriso, singelo mas era um sorriso. Sentir o suor sendo enchugado pelo vento que soprava seu rosto, meio que lhe dava uma sensação de dever cumprido.
Poderia me perder naquela sombra, ele dizia, mas a mesma árvore o alertava do tempo pelos seus galhos nus, pelas suas folhagens verdes, ou então pelo florescer de seus botões amarelos. Lembrava-o de que o tempo passava por ele. Por nós. E ele sabia que a sua vida tinha um propósito. No segundo colegial, poderia ainda não ter se decidido para qual vestibular prestar, mas sabia muito bem, coberto pela sombra daquela árvore o que não queria ser e principalmente com quem não queria aparentar.
O nome Algustus foi dado pela sua mãe. Cassandra.
Um nome forte, ela pensou, que poderia dar-lhe um ego a altura do seu. Não maior, pois o seu próprio ego não permitia. Cassandra Montair era juíza, e criara um império tentando fazer juz a história mitológica de seu nome. Ela mesma quem criava as suas verdades. Mentia.
Carlos, Carlos Eduardo Silva. Era o nome do pai de Algustus. Desde o começo da relação com Carlos, Cassandra deixara claro que seu único objetivo com ele era de ter um filho. Carlos não entendia aquilo muito bem, e sempre que questionava sobre o depois, ela se calava.
Foi registrado somente com o sobrenome de sua mãe. Dizendo ela, esse foi o motivo pelo qual Carlos saíra de casa e nunca mais dara notícias.
Cassandra tirara a inoscência de Algustus aos 7 anos de idade o inchendo de verdades(verdades dela) como resposta as perguntas que toda criança faz na ausência de uma figura paterna.
Agora, aos 16 anos, com muitas idéias na cabeça, talvez escondesse por baixo de sua expressão séria, uma suposta curiosidade em saber o paradeiro de seu pai. Quando pensava no nome Carlos Eduardo, não o vinha a mente como uma lembrança, e sim, uma sensação de estranhesa, como se um vento frio soprasse o seu pescoço.
Via Cassandra(a chamava pelo nome, ordens dela) ao voltar dos treinos de natação nas noites pares.
Não conversavam, trocavam informações necessárias enquanto ele cozinhava, e ela bebia gyn com limão, sob a papelada da jurisdição.
Cassandra não fumava na presença de Algustus, mas isso não diminuíra o fedor de tabaco em seus cabelos loiros.
Esse é Algustus Montair.
Homenagem singela a minha criatividade, que carinhosamente a chamo de Anika.
Talvez coragem fosse o que lhe faltasse para adimitir que a sua sombra era a única que, no final de todos esses anos, perceverava.
Além de filho único, seus pais eram separados desde os primeiros anos de seu nascimento, e, digamos que a relação existêncial com a sua mãe fugia completamente do convencional amor, se resumindo em um afeto.
Uma preocupação que ela tinha de ter.
Poderia dizer que o fato que não a fizera largar a criança em um orfanato, foi o seu ego perfecconista, que o via como mais uns de seus problemas a serem resolvidos. Tinha conta de que esse seria um problema para o resto da vida, diferente de seus casos defensoriais no tribunal; e isso alimentava o seu vício cada vez mais.
Então prefiro resumir em afeto.
Augustus passara pela adolescência. Diga-se de passagem muito adulto para pouca idade. Aprendera a cozinhar aos 10 anos de idade, cansado de ter de engolir literalmente( sem degustar) comida congelada todos os dias.. Aprendera a andar pela cidade aos 8 anos. Sozinho. Tinha todos os motivos para se rebelar e por a culpa no tal lar corrompido.
Cabelos curtos, pele limpa e um belo sorriso que o mantinha oculto por maior parte do tempo.
Só abria mão dessa timidez em dois momentos. Quando nas noites pares da semana, passava 3 horas na piscina de um clube particular praticando; ou então quando ele punha os pés na rua e se atrevia a conhecer a cidade a pés... Não havia ninguém a espera-lo. Sentar a mesma sombra de um ipê-amarelo e sentir a então respiração ofegante agora cessar, lhe fazia fechar os olhos e mostrar um sorriso, singelo mas era um sorriso. Sentir o suor sendo enchugado pelo vento que soprava seu rosto, meio que lhe dava uma sensação de dever cumprido.
Poderia me perder naquela sombra, ele dizia, mas a mesma árvore o alertava do tempo pelos seus galhos nus, pelas suas folhagens verdes, ou então pelo florescer de seus botões amarelos. Lembrava-o de que o tempo passava por ele. Por nós. E ele sabia que a sua vida tinha um propósito. No segundo colegial, poderia ainda não ter se decidido para qual vestibular prestar, mas sabia muito bem, coberto pela sombra daquela árvore o que não queria ser e principalmente com quem não queria aparentar.
O nome Algustus foi dado pela sua mãe. Cassandra.
Um nome forte, ela pensou, que poderia dar-lhe um ego a altura do seu. Não maior, pois o seu próprio ego não permitia. Cassandra Montair era juíza, e criara um império tentando fazer juz a história mitológica de seu nome. Ela mesma quem criava as suas verdades. Mentia.
Carlos, Carlos Eduardo Silva. Era o nome do pai de Algustus. Desde o começo da relação com Carlos, Cassandra deixara claro que seu único objetivo com ele era de ter um filho. Carlos não entendia aquilo muito bem, e sempre que questionava sobre o depois, ela se calava.
Foi registrado somente com o sobrenome de sua mãe. Dizendo ela, esse foi o motivo pelo qual Carlos saíra de casa e nunca mais dara notícias.
Cassandra tirara a inoscência de Algustus aos 7 anos de idade o inchendo de verdades(verdades dela) como resposta as perguntas que toda criança faz na ausência de uma figura paterna.
Agora, aos 16 anos, com muitas idéias na cabeça, talvez escondesse por baixo de sua expressão séria, uma suposta curiosidade em saber o paradeiro de seu pai. Quando pensava no nome Carlos Eduardo, não o vinha a mente como uma lembrança, e sim, uma sensação de estranhesa, como se um vento frio soprasse o seu pescoço.
Via Cassandra(a chamava pelo nome, ordens dela) ao voltar dos treinos de natação nas noites pares.
Não conversavam, trocavam informações necessárias enquanto ele cozinhava, e ela bebia gyn com limão, sob a papelada da jurisdição.
Cassandra não fumava na presença de Algustus, mas isso não diminuíra o fedor de tabaco em seus cabelos loiros.
Esse é Algustus Montair.
Homenagem singela a minha criatividade, que carinhosamente a chamo de Anika.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Recalcitrando

Não quero dar o braço a torcer, mas tenho pensado muito em desistir.
penico!
paz!
A minha súbita partida me fez muito bem...
porém, levando em consideração que tudo que acontece é relativo...
(solidão e eticétera podem exemplificar essa parte melhor).
Pensar menos e agir mais...
Poderia ir morar pro sul, tendo como cúmplice e parceira a minha melhor amiga de todos os tempos e de todas as vidas.
Faria uma faculdade particular...
ficaria assim até me formar... Porém, os gastos seriam altos... e penso muito em minha progenitora.
Podem me culpar e me taxar de mau adolescente por pensar assim.
Apedrejar? Claro...
Posso até dar o outro lado da face para baterem...
Dor psicológica... vocês não tem a mínima noção.
Querer e não poder...
almejar... desejar... Acaba tudo ficando por planos, metas... sonhos...
meros pensamentos.
Acontece que tenho menos a perder se voltar pra minha cidade...
Lá, vou poder ir e vir...
já cá ou ali... só aqui poderei ficar.
Sejamos francos... todos no fundo corremos atrás de conforto...
para que senão o dinheiro?
e, no momento sem ninguém pra conversar e com a minha casa estando um lixo...
estou um pouco desconfortável.
Ouvir Beethoven me dá vontade de explodir...
mas sou tão preso ao chão...
que 1° penso na reação que posso desencadear...
3 letras decidem o meu estado de humor agora.
Assim como uma única ligação, e passagens serão compradas pra de volta ao início de tudo.
Descobrindo fotos, sinto saudades de um passado que nunca tive, e medo de um futuro que sempre desconhecerei.
HuG
penico!
paz!
A minha súbita partida me fez muito bem...
porém, levando em consideração que tudo que acontece é relativo...
(solidão e eticétera podem exemplificar essa parte melhor).
Pensar menos e agir mais...
Poderia ir morar pro sul, tendo como cúmplice e parceira a minha melhor amiga de todos os tempos e de todas as vidas.
Faria uma faculdade particular...
ficaria assim até me formar... Porém, os gastos seriam altos... e penso muito em minha progenitora.
Podem me culpar e me taxar de mau adolescente por pensar assim.
Apedrejar? Claro...
Posso até dar o outro lado da face para baterem...
Dor psicológica... vocês não tem a mínima noção.
Querer e não poder...
almejar... desejar... Acaba tudo ficando por planos, metas... sonhos...
meros pensamentos.
Acontece que tenho menos a perder se voltar pra minha cidade...
Lá, vou poder ir e vir...
já cá ou ali... só aqui poderei ficar.
Sejamos francos... todos no fundo corremos atrás de conforto...
para que senão o dinheiro?
e, no momento sem ninguém pra conversar e com a minha casa estando um lixo...
estou um pouco desconfortável.
Ouvir Beethoven me dá vontade de explodir...
mas sou tão preso ao chão...
que 1° penso na reação que posso desencadear...
3 letras decidem o meu estado de humor agora.
Assim como uma única ligação, e passagens serão compradas pra de volta ao início de tudo.
Descobrindo fotos, sinto saudades de um passado que nunca tive, e medo de um futuro que sempre desconhecerei.
HuG
sábado, 8 de setembro de 2007
Il essaie

Não percebi, mas sete meses de vivência em um lugar, e eu aos poucos fui deixando um pouco de mim por onde passava.
Criando raízes...
As pessoas te reconhecem pelos lugares que você frequênta.
Os visinhos notam a tua chegada e saída...
Ou seja... já sou de casa!
O fato que a pouco, minha tal e então depressão era por uma tal e então solidão.
A sensação de não ser percebido, a distância dos amigos e as baboseiras que já escrevi anteriormente.
Sabe, penso que eu esteja ficando amargo...
Parte de mim não quer adimitir, mas o meu último relacionamento acabou matando a minha capacidade de amar.
Já não consigo mais ver graça ou verdades em sorrisos, olhares e promessas.
Juras...
Inconcientemente acabei me fechando... tentanto me proteger da dor de um amor.
Burrice!
Dizem que o 1° passo para a cura, é a adimição, por isso aqui tento colocar em minha cabeça
que eu errei, que devo me dar mais chances...
que devo não temer a dor de um relacionamento novo, pois se pensarmos bem, é inevítável...
é só uma questão de tempo...
Minha mania de grandeza ainda aposta em um alguém perfeito...
Será se conseguirei novamente passar horas no telefone, me falir por créditos de celular...
Amar a distância?
Estou sensível...
qualquer atitude brusca pode fechar o me coração de vez...
Deus sabe o esforço que estou fazendo por essa pequena brecha.
Enfim, se o amor não é belo,
quero adoecer novamente.
HuG
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Memórias em branco e preto

Sentindo-me como um zumbi pelo resto do dia, ainda sob o efeito anti-vida das 80 gotas de dramim, vejo as horas passarem, e dela nenhum proveito.
Tento lutar contra o exaustivo tédio, mas não consigo levantar da cama.
Sinto-me tão mal, pois acabei desapontando um amigo que tão atencioso e carinhoso foi comigo, me cedendo algumas palavras de sua própria autoria...
Desculpa Carlos, mas o cansaço está me vencendo.
Posso até disfarçar um sorriso, posso fazer o que tenho de fazer...
mas de que adianta se não me sinto satisfeito?!
Pelo menos tenho plena concientização de que me drogando ou enchendo a cara não vou resolver nada;
sóbrio já é tão difícil...
Estou com vontade de me abster...
de dar um tempo, de sumir.
Antes o meu refúgio, era ter as minhas longas conversas,
bate papo de cumade/cumpade, daqueles de ser tomado com café(no caso coca-cola pra ela)
mas isso perdeu a graça pra ela.
Sinto-me só...
na verdade o único propósito desse post, é explicar a minha futura ausência...
vou dar um tempo a vida...
já que ela deu um tempo de mim...
HuG
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Contando de um até dez

Juro que não me aborrecerei se ficares tempos sem dar notícias, e
de repente depois de meses então resolveres dar um simples Oi, porém verdadeiro.
Acontece que estou indignado...
pressionado.
Parece que a única coisa que sabem dizer a um vestibulando é "boa sorte"
"confio em você", "acredito em você".
Não sei se isso foi percebido por mais alguém mas eu chamo isso de tortura!
Como se já não bastasse ter de conviver com o peso da 1° derrota, agora, toda vez que falo com alguma das pessoas mais próximas de mim, tenho de ouvir essas frases ensaiadas...
Pow... tenha dó!
Tudo o que eu quero é não falar sobre métodos de aprovações, de testes, de provas, seletivas e eticéteras!
Mas tem gente que pede!
Acreditam que em plena festa, já me perguntaram o vestibular que eu vou prestar, concorrência...
ah... me deixa!
Tenho vontade de não passar de propósito pra calar a boca dessas pessoas que passaram
um ano inteiro enchendo a paciência depositando votos...
para que elas pudessem perceber que não dependia delas, e sim, de mim...
mas seria um ato covarde em relação as pessoas, não que apostam em minha vitória no vestibular, mas sim, que almejam isso desde as minhas 1°as semanas como feto.
Então decidi dar uma 2°, 3° 45° chances para esses, que insistirão em me dizer isso.
Afinal, isso já está sendo um teste...
paciência!
paciência!
HuG
domingo, 2 de setembro de 2007
Hierarquia

Éh, cedi parcialmente ao sistema!
Agonizo agora pelas dores nos braços, toráx e costas...
A noite começou na academia, com as tentativas de recarregar o celular...
O sai não sai me fez ir cedo ao banco...
1, 2, 3h ligando sem respostas...
pelo menos estava em ambiente acolhedor...
onde tinha-se boa música, bom clima e uma bela distração...
Por todas as vezes que chegava aos pés da escada, logo te procurava, e se estivesses no parapeito, seria sinal de que a noite seria boa!
Olhar-te dançando me trazia excitação, e ao mesmo tempo inveja...
jamais conseguiria dançar daquele jeito...
mesmo a loira linda me pedindo para ensina-la a fazer o troço que sei fazer com o quadril conseguiam me tirar os olhos de você...
Até que:
Até que...
Minha vista então foi bloqueada por um cara de 1,90 e sei lá o quanto...
só sei que era alto o bastante para ter chamado a tua atenção...
logo então o vi pegando em sua cintura e tentando acompanhar os teus passos...
tentando.
meu coração apertou...
mas então parece que você sentiu o que eu sentia e
resolveu descer com ele...
Fiquei ali...
com a companhia da loira...
mas pensando em você!
Então vi que agora tinha o teu lugar...
reparei que começava então a dançar como você...
a receber os olhares que você recebia...
a receber pessoas puxando assunto como quando com você...
Como se um manual tivesse sido entregue a mim.
Percebi que seria uma questão de tempo, até aparecer um alguém
que então se hipnotizasse com os movimentos rápidos e frenéticos do meu corpo...
Até que aparecesse alguém e me roubasse de alguma vista...
Até que...
Até que!
HuG
Agonizo agora pelas dores nos braços, toráx e costas...
A noite começou na academia, com as tentativas de recarregar o celular...
O sai não sai me fez ir cedo ao banco...
1, 2, 3h ligando sem respostas...
pelo menos estava em ambiente acolhedor...
onde tinha-se boa música, bom clima e uma bela distração...
Por todas as vezes que chegava aos pés da escada, logo te procurava, e se estivesses no parapeito, seria sinal de que a noite seria boa!
Olhar-te dançando me trazia excitação, e ao mesmo tempo inveja...
jamais conseguiria dançar daquele jeito...
mesmo a loira linda me pedindo para ensina-la a fazer o troço que sei fazer com o quadril conseguiam me tirar os olhos de você...
Até que:
Até que...
Minha vista então foi bloqueada por um cara de 1,90 e sei lá o quanto...
só sei que era alto o bastante para ter chamado a tua atenção...
logo então o vi pegando em sua cintura e tentando acompanhar os teus passos...
tentando.
meu coração apertou...
mas então parece que você sentiu o que eu sentia e
resolveu descer com ele...
Fiquei ali...
com a companhia da loira...
mas pensando em você!
Então vi que agora tinha o teu lugar...
reparei que começava então a dançar como você...
a receber os olhares que você recebia...
a receber pessoas puxando assunto como quando com você...
Como se um manual tivesse sido entregue a mim.
Percebi que seria uma questão de tempo, até aparecer um alguém
que então se hipnotizasse com os movimentos rápidos e frenéticos do meu corpo...
Até que aparecesse alguém e me roubasse de alguma vista...
Até que...
Até que!
HuG
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